Outbreak
Um guarda florestal de um parque natural e a sua esposa lutam para sobreviver emocionalmente ao desaparecimento do filho adolescente quando um surto misterioso começa a alastrar na região. O filme segue-os enquanto investigam sinais contraditórios, resgatam memórias frágeis e tentam manter a normalidade num ambiente que rapidamente se torna hostil e imprevisível. A ameaça externa do surto intensifica as fissuras internas do casal, obrigando-os a confrontar segredos e culpas há muito enterrados.
À medida que o contágio se propaga, a fronteira entre o real e o imaginado torna-se cada vez mais ténue: rostos conhecidos parecem estranhos, pistas deixam de fazer sentido e a própria paisagem do parque transforma-se numa presença opressiva. A narrativa cria uma atmosfera tensa e claustrofóbica, onde o medo colectivo alimenta a desconfiança e as percepções são constantemente postas em causa. O ritmo alterna momentos de suspense contido com explosões de pânico, mantendo o espectador numa vigilância nervosa.
No centro da história está a relação do casal — o elo que lhes dá força e, ao mesmo tempo, os expõe à dor do luto e à possibilidade de perda irreparável. Sem recorrer a explicações fáceis, o filme explora temas de culpa, luto e a fragilidade da mente humana diante de eventos incompreensíveis. O desfecho deixa uma impressão duradoura, sublinhando como um surto pode corroer não só comunidades, mas também as certezas mais íntimas sobre quem somos e o que acreditamos ser real.
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